Pátria amada, Brasil?
- Marcos Vieira
- 5 de set. de 2017
- 2 min de leitura

Celebramos esta semana nossa pátria, a independência do nosso país e o orgulho de ser brasileiro. Entretanto, neste momento, não há muito o que se comemorar e, muito menos, do que se orgulhar.
Nosso país tem sofrido uma avassaladora onda de retirada de direitos, desrespeito aos cidadãos e farra com nossos recursos. Trabalhadores intimidados, aposentadorias incertas no futuro, constantes altas nos preços, o fantasma da fome voltando a assombrar, universidades fechando as portas por falta de recursos, farmácias populares deixando de existir, nossa Amazônia - motivo de orgulho nacional – sendo entregue aos exploradores, casos intermináveis de corrupção estourando a todo momento e uma seletiva justiça a meia-boca sendo feita.
Ao olhar para toda essa realidade, tudo o que passa em minha cabeça é: Onde foi parar a nossa Pátria amada, Brasil? O que estão fazendo com o nosso futuro? Por que estamos aceitando tantos desmandos calados? Nas ruas o que se escuta é apenas o barulho dos carros.
Eu quero voltar a ter orgulho do meu Brasil e sei que você também quer. Quero voltar a ver a nossa educação se desenvolver, quero ver mais Universidades sendo abertas, uma reforma no ensino sendo feita com a participação e discussão da sociedade; os investimentos em Saúde sendo levados a sério e nossos hospitais se tornando referência em seus atendimentos; quero ver a juventude sendo protagonista das transformações e sendo ouvida, ocupando cargos e encabeçando discussões; o pobre sendo novamente prioridade e conquistando sua moradia, seus direitos, seus sonhos. Quero ver um país novo, com a força desse povo que jamais teve medo de trabalhar e de arregaçar as mangas por um futuro melhor.
Precisamos sair da inércia. Há esperança sim, podemos reverter a situação e voltar a acreditar em um Brasil próspero, inclusivo e com o olhar voltado ao trabalhador e aos mais necessitados. É nosso dever gritar nitidamente um fora ao descaso e um fora à corrupção!
Não vamos desistir do nosso país. A mudança só vai acontecer através da mobilização popular e do poder da informação. Eu ainda acredito no meu Brasil, ainda quero voltar a balançar nossa bandeira com orgulho de ser brasileiro. Só depende de nós. Só depende da nossa luta.
Como dizia Darcy Ribeiro: “Só há duas opções nesta vida: Se resignar ou se indignar. E eu não vou me resignar nunca! ”.
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