Vereador Marcos Vieira pede explicações sobre filas na saúde pública de Curitiba
- Assessoria de Comunicação
- 17 de jul.
- 2 min de leitura
Mais de 35 mil pessoas aguardam por atendimento nas áreas de odontologia, oftalmologia e exames como endoscopia e colonoscopia
O vereador de Curitiba, Marcos Vieira (PDT), protocolou três pedidos oficiais de informação à Prefeitura questionando a situação das filas de espera para atendimentos nas áreas de odontologia, oftalmologia e exames como endoscopia e colonoscopia na rede pública. Os requerimentos foram direcionados à Secretaria Municipal de Saúde e têm como base dados do próprio Portal da Transparência do SUS, que indicam mais de 35 mil pessoas à espera por esses serviços.
Odontologia com espera e falta de estrutura - Segundo o requerimento, há atualmente mais de 10 mil pessoas na fila para atendimento odontológico, incluindo consultas, tratamentos e cirurgias. A prefeitura informa que a especialidade está disponível em 107 Unidades de Saúde, mas o vereador questiona se todas realmente oferecem estrutura adequada.
Fila de espera para oftalmologia - Outro requerimento trata da fila para oftalmologia, que soma 15.714 pessoas. A especialidade lidera a lista de demandas recebidas pelo mandato. O documento questiona o tempo médio de espera, as regiões mais afetadas, e as estratégias da prefeitura para reduzir a fila — incluindo parcerias com clínicas privadas.
“Moradores nos procuram porque não conseguem marcar consultas ou exames básicos. É inadmissível esperar mais de um ano por uma endoscopia ou perder a visão por falta de atendimento oftalmológico. Queremos saber onde estão os profissionais, como está a distribuição nas regionais e se há planos de ampliação”, resume o vereador Marcos Vieira.
O terceiro pedido de informação aborda as longas filas para os exames de endoscopia e colonoscopia, que somam quase 20 mil pessoas aguardando na rede pública. Considerados fundamentais para o diagnóstico precoce de doenças gastrointestinais, esses exames têm relatos de espera superior a um ano. “Recebemos o caso de uma senhora com suspeita de úlcera que, mesmo com laudo médico apontando urgência, não conseguiu realizar o exame. Essa demora pode custar vidas. Por isso precisamos de respostas e, principalmente, de ações”, cobrou o vereador.
Transparência e controle social - Os três pedidos foram protocolados oficialmente na Câmara Municipal e publicados no Diário Oficial. Agora, a Secretaria Municipal de Saúde tem prazo regimental para responder às perguntas. Para o vereador Marcos Vieira, a transparência é o primeiro passo para enfrentar a crise no acesso à saúde. “Sem dados confiáveis e sem um diagnóstico preciso, não tem como planejar soluções. Por isso estamos cobrando oficialmente. A população merece ser tratada com respeito e prioridade”, concluiu o parlamentar.




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